O
médico do cantor Michael Jackson, Conrad Murray, que saiu da prisão na
segunda-feira (29), afirmou nesta quarta-feira (30) que o rei do pop, falecido
em 2009, ainda o ama e que ficaria indignado pelos ataques dos fãs contra ele.
Em suas primeiras declarações desde sua saída da cadeia, Murray disse que nunca
fez mal ao astro. Michael morreu vítima de uma overdose de propofol, um
poderoso anestésico de uso hospitalar ministrado pelo seu então médico
particular.
"Amo Michael demais. Eu sou, sem dúvida, mais admirador de Michael do que
a maioria das pessoas", declarou Murray, da janela de seu carro, ao site
especializado em notícias de celebridades TMZ.
Murray, de 60, foi condenado a quatro anos de prisão por homicídio culposo, mas
passou apenas dois anos atrás das grades por bom comportamento.
Michael Jackson "estaria chocado, verdadeiramente chocado (...) de ver o
que está acontecendo. Todos seus fãs que me julgam (...) Eu acho que Michael
diria a eles para se olharem no espelho", criticou.
"A verdade é que eu nunca lhe fiz mal", acrescentou o médico.
"Michael me ama tanto como me amava em seu momento, e sei que ele me ama
hoje como eu o amo", completou.